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terça-feira, 20 de maio de 2014

Policiais civis do Pará decidem fazer paralisação na quarta

Os sindicatos dos policiais civis dos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Paraíba, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo decidiram aderir a uma paralisação de 24 horas na quarta-feira (21). O ato é organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e visa um nivelamento do salário dos policiais em todo o país e de melhores condições de segurança e infraestrutura para a categoria.
Assembleia do Sindpol foi realizada nesta segunda, no Rio (Foto: Divulgação / Sindpol)
A Cobrapol diz, em nota divulgada na segunda-feira (19), que os policiais civis de 10 estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins) confirmaram a paralisação. Entretanto, o sindicato de Amazonas informou ao G1 que não irá aderir à paralisação. Já no Espírito Santo, ainda será realizada assembleia para decidir se a categoria adere ou não ao ato convocado pela Cobrapol. Minas Gerais e São Paulo, que não estão citados na nota, também terão paralisação.

Alagoas
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, haverá adesão ao ato. No entanto, o efetivo que permanecerá em serviço e a realização de protestos serão decididos nesta terça-feira (20) em assembleia.
Bahia
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, os policiais decidiram em assebleia aderir à paralisação de 24 horas na quarta-feira caso não haja avanço nas negociações com o Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria. Cerca de 30% do efetivo permanece nos postos de trabalho, atendendo casos como prisão em flagrante, levantamento cadavérico, crimes contra a criança e a vida.

Minas Gerais
Os serviços de primeira necessidade, segundo o sindicato, serão mantidos, como a prisão por flagrante, condução de detidos e serviço de rabecão. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento. Ainda segundo o sindicato, os policiais pretendem se reunir na Região Central da cidade para uma assembleia na quarta, às 10h..
Pará
Segundo o sindicato, o movimento tem adesão de policiais rodoviários, policiais federais e militares, que irão realizar um ato na Praça Batista Campos para cobrar uma política nacional de segurança pública. Ainda de acordo com o sindicato, 30% dos serviços serão mantidos para garantir o atendimento para a população.

Paraíba
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil da Paraíba informou que vai ter o efetivo reduzido na quarta-feira (21) em apoio à mobilização nacional. O presidente do SSPC-PB, Erivaldo Henrique de Sousa, afirmou que as delegacias do estado permanecerão abertas, mas só vão registrar casos de flagrantes.
Rio de Janeiro
De acordo com o presidente do sindicato dos policiais civis do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, todos os setores do órgão vão aderir à greve, respeitando o mínimo de 30% em serviço, como previsto na lei. Em um nova assembleia na quarta-feira (21), a categoria vai decidir se a paralisação se estenderá. A incorporação das gratificações de serviço, o aumento no valor do tíquete-refeição e do vale transporte são as principais reivindicações do Sinpol.
Rondônia
Os servidores vão pedir melhores condições de trabalho, segundo o sindicato. Os serviços de primeira necessidade serão mantidos, como a prisão por flagrante e condução de detidos, e delegados não irão aderir ao ato. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento. A adesão dos servidores do interior do estado ainda não foi definida. De acordo com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia, os policiais devem se reunir na Região Central de Porto Velho para seguir em passeata até a Praça das Três Caixas d'Água.

Santa Catarina
Santa Catarina também irá aderir à paralisação nacional, conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado, Anderson Amorim. O apoio à mobilização nacional já foi definida em assembleias anteriores. Serão mantidos atendimentos de urgência e emergência. Para esta quarta-feira, a categoria pretende fazer um ato em prol da doação de sangue. Em Florianópolis, policiais civis, militares, rodoviários e federais devem se reunir em grupos e comparecerem ao hemocentro de Florianópols.

São Paulo
Os policiais civis do estado de São Paulo vão aderir à paralisação nacional da categoria. O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo informou que casos urgentes serão atendidos. "Vamos atender casos de roubo, de assalto a banco, de sequestro. O que não vamos atender são casos menos urgentes, como perda de documento", diz João Batista Rebouças, presidente do Sipesp.
Amazonas
O Sindicato dos Policiais Civis informou nesta terça que os policiais do estado não irão aderir à paralisação. Na segunda, o presidente do sindicato, Moacir Maia, disse ao G1 que não foi comunicado oficialmente pela Confederação Nacional sobre a paralisação. Para aderir ao movimento, precisaria ter convocado uma assembleia geral. Segundo Maia, em solidariedade ao movimento nacional, podem pensar em fazer uma manifestação em praça pública, mas sem afetar os serviços.
Espírito Santo
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo, haverá uma assembleia na manhã de quarta para decidir sobre a adesão, na chefatura de polícia. Está previsto um protesto em Vitória.
Tocantins
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, não haverá paralisação local, mas 5 delegados serão enviados a Brasília para apoiar a mobilização nacional.

Distrito Federal
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal informou que uma assembleia está agendada para esta terça para decidir sobre a paralisação. O sindicato também irá participar na quarta de uma marcha do Museu Nacional até a Praça dos Três Poderes, em Brasília, "pela melhoria da segurança pública no país".

Goiás
O sindicato informou ao G1 que fará uma reunião na quarta para decidir sobre eventuais protestos e paralisação.
Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul não haverá greve dos policiais civis. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Policiais Civis no estado, em assembleia realizada nesta terça-feira (20), ficou definido que será feita apenas panfletagem em algumas delegacias alertando a população e o poder público de que é preciso mais investimento na segurança.
Pernambuco
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Sinpol-PE) informou, na tarde desta terça (20), que não vai aderir à paralisação de 24 horas da categoria. A entidade afirmou que não recebeu comunicado da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), que organiza o ato em outros estados. A associação acrescentou que mantém diálogo com o governo estadual e vem negociando as reivindicações.
Apesar do Sinpol-PE dizer que não vai participar da paralisação, um movimento de oposição ao sindicato promete fazer uma passeata no Recife. O movimento é organizado pelo grupo Movimento de Mudança e pela União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe). Eles afirmam que vão sair em caminhada, a partir das 15h, da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual, no Centro da capital.
Ceará
Sindicatos e associações de setores policiais do Ceará informaram ao G1 que descartam qualquer possibilidade de greve parcial ou total dos servidores nesta quarta-feira (21).
Acre, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe
Sindicatos programaram para esta terça-feira assembleias para decidir se aderem ou não à paralisação.

Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná
Sindicatos informaram que não irão aderir à paralisação.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Criatura misteriosa assusta moradores de cidade venezuelana

Ramón Morales disse ter achado a criatura no dia 8 de setembro.
Para alguns, trata-se do 'chupacabra', criatura que atacaria outros animais

Uma criatura que teria sido encontrada em San Antonio de los Altos, na Venezuela, provocou medo entre os moradores.

Criatura teria sido encontrada em San Antonio de los Altos, na Venezuela (Foto: Reprodução/Live Leak/mysteryhistorytv)

Ramón Morales disse, em entrevista ao site "Canal de Notícia", que encontrou a criatura no bairro Los Castores no dia 8 de setembro. Ele postou a foto em seu Facebook e logo a imagem se tornou viral no país.
Alguns chegaram a dizer que se tratava do mítico "chupacabra", criatura que atacaria outros animais em áreas rurais em várias partes das Américas. Outros, no entanto, acreditam que a criatura misteriosa seria um ser extraterrestre.
Imagens do animal foram postadas em um vídeo no site LiveLeak no dia 13 de setembro.
fonte:G1.com

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

POLÍCIA CIVIL DE MANAUS APRESENTA QUADRILHA QUE ROUBOU 26 BARRAS DE OURO NO AEROCLUBE DE MANAUS

Foto: Portal do Holanda
Policiais da Delegacia Especializada de Roubos Furtos e Defraudações, depois de três de investigações desarticularam uma quadrilha interestadual que no dia 10 de abril roubou cerca de 26 quilos em barras de ouro, avaliada em mais de R$ 2 milhões, de um avião no Aeroclube de Manaus. Foram presos e chegatam a Manaus Antônio Nogueira Araujo,  Cláudio Moises Aranha da Costa,   o "Aranha", Francisco Vitoriano da Silva, 50, o "Branquinho", Gilvan dos Reis da Silva, 48, Richardes Cordeiros de Camargos, 27 e o funcionário da Ouro Minas Gleimis Evangelista Lopes, 42.


Dos seis acusados quatro foram presos em Manaus, em um sítio localizado no quilômetro 2 da BR 174 (Manaus/Boa Vista) e os outros dois, em Itaituba, no Pará, de onde a carga saiu no dia 10 de abril com destino a Manaus.
Foto: Portal do Holanda
Com o bando, os policiais conseguiram recuperar cerca de 20 quilos dos 26 de ouro, roubados. Um Celta, de cor vermelho, usado no assalto, foi roubado em Manaus, seis dias antes da quadrilha realizar o assalto.
De acordo com o delegado Orlando Amaral, que comandou as investigações, o funcionário da Ouro Minas, Gleimis Evangelista Lopes, que há anos realizava o transporte da carga de Itaituba para Manaus, foi quem deu as informações para a quadrilha interestadual realizar o assalto.
O ex-garimpeiro Francisco Vitoriano da Silva, 50, o "Branquinho", preso na ação, participou de um assalto a agência do Banco do Brasil, em Maués, que resultou na morte do policial civil.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Em Dubai, mulher é condenada à prisão após ter ter sido estuprada

Marte foi condenada a 16 meses de reclusão (Reprodução/Facebook)
Quatro meses após ter feito a denúncia de que havia sido estuprada em Dubai, nos Emirados Árabes, a norueguesa Marte Deborah Dalelv foi condenada a 16 meses de prisão pelo fato.

De acordo com as leis locais, um estuprador só pode ser condenado se confessar o crime ou se for visto praticando o estupro por quatro testemunhas homens. Como denunciou o abuso, Marte foi condenada por fazer sexo fora do casamento e perjúrio. Ela ainda foi considerada culpada por ter ingerido bebida alcoólica na noite em que sofreu o estupro. Nos Emirados Árabes também é proibido beber.

"A sentença em Dubai a uma norueguesa que denunciou um estupro é contrária ao nosso sentido da justiça. Daremos a ela apoio no processo de apelação", disse Espen Barth Eide, o ministro das Relações Exteriores norueguês, em sua conta no Twitter.

Segundo informações do site norueguês VG.no, no dia em que fez a denúncia, Marte ainda foi alvo de gozações das autoridades, que teriam perguntado a ela se"estava fazendo a denúncia por não ter gostado do sexo".

fonte:Yahoo Brasil Notícias 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Justiça vê indícios de pirâmide na TelexFree e determina investigação

Nesta semana, o Ministério da Justiça determinou uma investigação sobre a empresa TelexFree. Motivo: ter encontrado indícios de que ela promove uma pirâmide financeira, o que é proibido no Brasil.
A TelexFree já estava com suas atividades suspensas por determinação da Justiça do Acre. Mas os diretores da companhia dizem que vão provar que trabalham dentro da lei.
Estima-se que quase um milhão de pessoas em todo o Brasil se associaram à TelexFree. Tinha gente ganhando muito dinheiro. Mas desde o último dia 13, a empresa está impedida de operar pela Justiça do Acre.
“Eu decidi que seria absolutamente necessário e urgente paralisar o crescimento dessa rede, porque ela tem aparência de ilicitude. Ao final da ação e realmente ficando caracterizada a existência da pirâmide, utilizar esses recursos para repor eventuais prejuízos”, explica Thaís Khalil, juíza da 2ª Vara Cível - AC.
A Justiça do Acre investiga se a TelexFree cometeu crime contra a economia popular, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. E mais: na sexta-feira (28), o Ministério da Justiça anunciou a abertura de procedimento administrativo contra a TelexFree.
“Nós recebemos, no começo do ano, denúncia de diversos órgãos do sistema de defesa do consumidor, entre eles do Ministério Público e do Procon do Acre”, afirma Amaury Oliva, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça.
Além do Acre, as atividades da TelexFree estão sendo investigadas em mais seis estados.
“Diversos Procons, desde o começo do ano, vêm questionando o Ministério Público, vêm questionando o Ministério da Justiça para verificar a legalidade”, diz Ivo Vinícius Firmo, gerente de fiscalização do Procon-MT.
“Há sérios indícios de violação das normas de defesa do Código de Defesa do Consumidor”, avalia Amaury Oliva.
A TelexFree vende um programa de computador que permite ligações nacionais e internacionais para mais de 40 países. O valor do plano é tabelado em dólar: US$ 49,90, pouco mais de R$ 111 por mês, para três mil minutos de ligação.
Esse programa é semelhante a muitos outros que permitem fazer ligações telefônicas pela internet.  Alguns desses programas podem ser baixados de graça e o usuário paga as ligações em um sistema pré-pago.
Além disso, a empresa oferece dinheiro para quem quiser anunciar ou revender o programa na internet. Nesse caso, é preciso pagar taxas de adesão, a mais barata custa o equivalente a quase R$ 600.
O interessado tem duas opções: ele pode apenas publicar anúncios da TelexFree na internet e ganhar uma comissão por isso, ou pode ganhar mais, recrutando outras pessoas também dispostas a divulgar e revender o produto.
Dessa forma, ele está criando o que se chama de rede. O Ministério da Justiça investiga se esse mecanismo é o esquema conhecido como pirâmide financeira, que é contra a lei.
“Uma pirâmide ocorre quando a remuneração das pessoas que estão no topo depende da entrada de novos investidores, novos consumidores. Chega um momento em que a pirâmide não é mais sustentável. Há indícios de que a promessa de ganhos, lucros, depende da entrada de novos consumidores”, explica Amaury Oliva.
“É a estrutura do negócio. Ela está montada como uma pirâmide financeira”, afirma Nicole Gonzales Arnoldi, promotora de Justiça - AC.
“Dá para dizer que o esquema de incentivos existentes na TelexFree é um esquema de pirâmide. Eles vendem produtos para participantes dentro do próprio esquema, então, isso faz com que quanto mais pessoas participem, maior seja a remuneração dos envolvidos”, avalia Fernando Gauldi, professora da Fucape Business School.
“A maior rentabilidade está em exatamente fazer com que outras pessoas ingressem nessa empresa, nessa pirâmide, injetando dinheiro e cada vez que uma pessoa entra e injeta dinheiro, vai gerando lucro para os que já estão. Por isso é uma pirâmide financeira”, afirma Fernanda Pawelec, promotora de Justiça - MT.
“Vai chegar um momento em que todos esses participantes vão precisar de novos entrantes pra serem remunerados e aí não vão encontrar pessoas suficientes dispostas a fazer esses investimentos”, diz Gauldi.
Segundo o professor, é nesse momento que a pirâmide quebra: “Não há como manter a remuneração de todos os participantes da pirâmide porque, em um determinado momento, vai precisar de mais pessoas do que existe no país, em uma cidade ou até mesmo no mundo”, afirma.
O diretor da empresa nega que a TelexFree seja uma pirâmide. “Uma pirâmide financeira é só dinheiro por dinheiro. É só adesão, não tem produto, não envolve serviço, não envolve nada. Só ganha dinheiro na nossa companhia aquela pessoa que comercializa os nossos produtos”, garante Carlos Costa.
O baiano Joab Santos vem formando redes e ganhando muito bem para isso: “A cada nova pessoa que agrega à sua rede, você vai ganhar uma comissão, sendo que você a convidou diretamente. Eu hoje estou com um resultado de R$ 2,2 milhões dentro desse projeto, em oito meses de trabalho, na verdade. Na minha conta bancária, até ontem eu tinha R$ 850 mil. Aí comprei esse carro de R$ 200 mil à vista. Aí ficou lá com R$ 600 e tantos mil”, diz ele.
Mas outro divulgador, que não sabia que estava sendo filmado, admitiu que o negócio é uma pirâmide.
Fantástico: Hoje você ganha a partir da formação da pirâmide?
Divulgador: Isso.
Fantástico: Quanto maior a pirâmide...
Divulgador: Maior seu lucro.
Um homem que não quer se identificar disse que teve prejuízo porque pagou o pacote que permite revender o produto, mas não conseguiu formar uma rede: “Você não recebe nenhum apoio, até mesmo um treinamento para cadastrar a pessoa. Você, depois, nem consegue, às vezes, cadastrar a pessoa”, ele diz.
Diego Campos, diretor de um site que divulga queixas de consumidores contra empresas, o Reclame Aqui, afirma: “A TelexFree bateu recorde de reclamações em um único mês, atingindo mais de 7,3 mil reclamações em 30 dias. Se você considerar que, até então, o recorde era de companhias do setor de telefonia celular, esse número chama muito a atenção”.
As principais queixas contra a TelexFree no Reclame Aqui se referem a atraso nos pagamentos acertados e dificuldade de comunicação com a empresa.
No Acre, a professora Railda Mariano fez um empréstimo de R$ 10 mil para entrar no negócio. Com a decisão da Justiça, que bloqueou os pagamentos da TelexFree, a situação dela ficou difícil.
“Me encontro extremamente aborrecida, porque, assim, proibirem as pessoas de entrarem, tudo bem. Mas aí proibir as pessoas que já investiram de receber o seu retorno, eu já acho assim um pouco demais”, reclama a professora.
Neste fim de semana, divulgadores da TelexFree estiveram na frente de emissoras da Rede Globo pelo país e protestaram contra esta reportagem do Fantástico e contra a decisão da Justiça.
“Nós viemos aqui devido a uma arbitrariedade da Justiça que bloqueou os pagamentos de todo mundo da TelexFree no Brasil inteiro, nós estamos impedidos de trabalhar e eu estou impedido de receber. Nossa empresa vem pagando todos os divulgadores, pagando seus impostos em dia e ela interditou isso. Nós acreditamos na empresa, a empresa é legal, pirâmide financeira são outras coisas ilegais. Se fosse uma pirâmide financeira, certamente teríamos aqui um milhão e meio de pessoas reclamando”, declarou Rodrigo Teixeira, divulgador da TelexFree.
“Nós queremos mostrar que essas pessoas estão todas satisfeitas com nosso negócio, que todos estão recebendo, a empresa não deixou de pagar ninguém”, avisou Leo Cardoso, divulgador da TelexFree.
“O que eu tenho para dizer a essas pessoas que compraram, que hoje são nossos divulgadores, que elas fiquem tranquilas, que a empresa está trabalhando e ela vai provar tudo que precisa ser provado”, declarou o diretor da empresa, Carlos Costa.
Agora, a TelexFree tem que apresentar esclarecimentos ao Ministério da Justiça. Se comprovado o esquema de pirâmide, a empresa pode ter que pagar uma multa de mais R$ 6 milhões.
“O consumidor deve estar atento a ganhos fáceis, ganhos altos, ganhos que dependam da entrada de novas pessoas, e também ficar sempre atento a riscos. Quando uma empresa não fala sobre os riscos, não deixa isso claro, é importante o consumidor ficar atento, procurar os contratos, saber do modelo de negócios e da sua sustentabilidade”, alerta Amaury Oliva.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

STF ordena e deputado federal do PMDB de Rondônia é preso

Por: FELIPE SELIGMANDE BRASÍLIA

O deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a 13 anos e 4 meses de prisão por formação de quadrilha e peculato, foi preso nesta quarta-feira por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). Em 2010, o tribunal entendeu que havia participado de um esquema na Assembleia Legislativa de Rondônia que, segundo as investigações, desviou R$ 8,4 milhões dos cofres públicos por meio de simulação de contratos de publicidade.
foto: abril.veja.com.br
Trata-se do primeiro parlamentar que começará a cumprir pena estabelecida pelos ministros do Supremo desde o advento da Constituição de 1988.
A Corte julgou na manhã desta quarta-feira o segundo recurso proposto por sua defesa, tecnicamente chamado de embargos de declaração nos embargos de declaração. A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, entendeu que o questionamento tinha como o objetivo apenas postergar a efetividade da pena e não discutir problemas jurídicos que poderiam ser atacados por esse recurso. A decisão ocorreu por 8 votos a 1. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello entendeu que, como na época do julgamento, em 2010, ele chegou a renunciar ao mandato para evitar o julgamento, o Supremo teria perdido a competência para analisar o caso e não poderia condená-lo.
Ficou decidido que a prisão ficará sob a responsabilidade da Vara de Execução Penal de Brasília.
Os primeiros recursos de Donadon foram julgados em dezembro do ano passado, quando ele alegou que outras pessoas acusadas de participar do esquema foram julgadas na primeira instância da Justiça e, apesar de terem maior participação nos desvios, receberam penas significativamente inferiores ao do deputado. Os ministros, no entanto, negaram o recurso, entendendo que o instrumento utilizado pelo advogado (embargos de declaração) não era o correto.
Desta vez, sua defesa alegou que problemas na investigação, mas novamente os ministros entenderam que tal discussão não poderia ser feita por meio dos embargos.
"Aqui, não se pretende provocar esclarecimento de qualquer ponto obscuro, o que se pretende é rediscutir a matéria, ou melhor dizendo, o rejulgamento do caso com modificação do conteúdo. Esse Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de incabíveis os embargos de declaração, que têm pretexto de esclarecer obscuridade, contradição ou omissão, quando pretendem o indevido reexame da causa", disse Cármen Lúcia.
PERDA DE MANDATO
Os ministros não chegaram declarar que Donadon deve perder automaticamente seu mandato, mas a ministra Cármen Lúcia lembrou que o tema foi definido no julgamento do mensalão. Há dúvidas, no entanto, se o Congresso ainda poderá fazer a discussão sobre esse caso específico, pois o tema não foi decidido no julgamento de mérito, em 2010, e não poderia ser tratado agora, na análise dos recursos.

fonte: Folha de São Paulo

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